As chuvas, que chegaram junto com a primavera, ainda não foram suficientes para encher grande parte dos reservatórios, rios e lagos demonstrando o quanto é importante economizar água.
A falta de água, que é realidade em várias partes do país, é um problema surgido do somatório de diversos fatores, entre eles: escassez de chuvas, excesso de consumo e ausência de gestão e políticas para a conservação das bacias hidrográficas brasileiras e conter o desperdício. A falta de água afeta, além da população, a Construção Civil. Construção e reforma exigem o uso, de modo geral, de uma grande quantidade de água e energia elétrica. Normalmente, os custos com esses itens acabam sendo diluídos em meio a outros valores, de maior relevância. No entanto, é preciso rever o consumo de energia elétrica e água nos canteiros de obras, tanto para evitar o desperdício quanto para reduzir despesas.
Se você também lida com o problema da falta de água no canteiro de obras este post é pra você!
Soluções para a falta de água no canteiro de obras
A falta d’água pode refletir diretamente na produtividade, eficácia e nos custos finais de uma obra. Sem ela há o riscos de atraso e pagamento de multa, por ultrapassar prazos, além de que, algumas empresas, responsáveis pelo abastecimento e regulamentação do uso da água, principalmente nas cidades atingidas pela escassez, têm desenvolvido campanhas e medidas rigorosas, oferecendo descontos para quem reduzir o consumo e multas para quem for flagrado desperdiçando água, medidas estas que também são aplicadas aos canteiros de obras. Por isso, certifique-se de que não há furos ou vazamentos em mangueiras, tambores, esguichos, caixas d’água, regulagens de bombas d’água e perdas ao fazer misturas e limpar máquinas e equipamentos.
É preciso ainda adotar outras soluções para lidar com o problema da falta de água na Construção Civil, pois, além das questões ambientais, ela é um recurso vital em todas as etapas de uma obra _ para a produção e cura do concreto, consumo dos operários, limpeza de materiais e instalações, utilização em maquinários de corte, como cortador de piso e serra mármore, por exemplo. Assim, a captação e reaproveitamento da água da chuva e drenagem de terrenos, monitoramento do consumo com a instalação de hidrômetros, distribuição de água em caixas suspensas estrategicamente posicionadas, utilização de poços artesianos, processos à seco, bacias sanitárias com controle de vazão, torneiras automáticas e o reuso são algumas das soluções possíveis para uma boa gestão dos recursos hídricos na Construção Civil.
Falta de água e aumento do valor pago pela energia elétrica
O aumento do valor pago pela energia elétrica, graças à redução dos níveis de produtividade das usinas hidrelétricas e a necessidade de acionamento das termelétricas, cujo custo de geração é mais caro, é outro exemplo de como a falta de água pode impactar nas despesas das obras. Sempre que possível, utilize ferramentas elétricas (furadeiras, esmerilhadeiras, compactador de solo, etc.) com menor consumo ou potência reduzida e desligue os equipamentos quando não os estiver usando. O aluguel de geradores de energia, pode ser também uma solução para reduzir custos.
Conscientização dos trabalhadores quanto ao uso de água e energia
É preciso fazer um uso racional da água. Com alguns cuidados e uma equipe bem treinada é possível reduzir o consumo e gastos. Realizar palestras, para conscientização, e capacitação dos funcionários quanto a redução do desperdício de água e energia elétrica, estabelecer regras e procedimentos para os processos que utilizem esses dois elementos e fiscalizar para que as metas de diminuição do consumo e perdas sejam cumpridas são outras medidas a serem adotadas nos canteiros de obras. Pequenas ações, como ser breve ao lavar as mãos, podem fazer a diferença.
Pessoas e empresas devem mudar sua relação com o uso da água. Estabelecer metas para redução do consumo de água e energia elétrica, além de um ação politicamente correta, ajuda a reduzir os custos da obra, evitando sentir no dia a dia e no bolso os efeitos da falta de água.
Fonte: www.royalmaquinas.com.br