A acessibilidade é um direito básico de todos os cidadãos. No entanto, na prática, ainda há muitos desafios quando falamos em projetar e construir ambientes verdadeiramente acessíveis. É nesse cenário que o Design Universal surge como uma solução essencial. Mais do que atender normas, ele busca criar espaços inclusivos, funcionais e adaptados às necessidades de qualquer pessoa, independentemente de idade, mobilidade ou capacidade física.
Neste artigo, você vai entender o que é Design Universal, sua importância na construção civil, os principais princípios e como aplicá-lo em seus projetos.
O que é Design Universal?
O Design Universal é uma abordagem de projeto que busca criar ambientes e produtos que possam ser utilizados pelo maior número de pessoas possível, sem necessidade de adaptações futuras. Ele vai além da acessibilidade para pessoas com deficiência: considera também crianças, idosos, gestantes e até mesmo pessoas temporariamente lesionadas.
Esse conceito nasceu nos anos 90 com o arquiteto americano Ronald Mace e, desde então, vem sendo cada vez mais adotado em construções públicas e privadas.
Por que o Design Universal é importante na construção civil?
Na construção civil, adotar o Design Universal valoriza os empreendimentos, melhora a usabilidade dos espaços e promove inclusão social. Além disso, é uma forma de atender à legislação brasileira, como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI – Lei nº 13.146/2015) e as diretrizes da ABNT NBR 9050, que trata da acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Incorporar esses princípios desde o início do projeto é mais eficiente e econômico do que realizar reformas posteriormente.
7 princípios do Design Universal
Os sete princípios do Design Universal são diretrizes desenvolvidas para orientar arquitetos, engenheiros e designers na criação de espaços acessíveis:
- Uso equitativo
O projeto deve ser útil e comercializável para pessoas com diferentes habilidades. - Flexibilidade no uso
Deve atender a uma ampla gama de preferências e habilidades individuais. - Uso simples e intuitivo
Fácil de entender, independentemente da experiência, conhecimento ou idioma do usuário. - Informação perceptível
A informação necessária deve ser comunicada de forma eficaz, independentemente de condições ambientais ou capacidades sensoriais. - Tolerância ao erro
O design minimiza riscos e consequências adversas de ações acidentais. - Baixo esforço físico
Pode ser utilizado com conforto e o mínimo de fadiga. - Tamanho e espaço para aproximação e uso
Dimensões adequadas para alcance, manipulação e uso, independentemente do corpo do usuário ou seu meio de locomoção.
Como aplicar o Design Universal na prática?
A aplicação do Design Universal na construção civil pode acontecer em diversos pontos, como:
- Rampas de acesso com inclinação adequada
- Portas mais largas para passagem de cadeiras de rodas e carrinhos de bebê
- Pisos táteis e antiderrapantes
- Barras de apoio em banheiros e corredores
- Altura acessível de interruptores, maçanetas e torneiras
- Elevadores com sinalização visual e sonora
- Boa iluminação e ventilação natural
Projetos que seguem esses princípios valorizam o imóvel, promovem a inclusão social e ampliam o público-alvo para venda ou locação.
Construção inteligente começa com planejamento inclusivo
Adotar o Design Universal é mais do que uma tendência — é um compromisso com o bem-estar coletivo e a responsabilidade social. Ele transforma espaços em ambientes realmente acolhedores e funcionais, prontos para receber todos com segurança e conforto.
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