Há alguns tempos, presenciar uma mulher atuando em ramos voltados para finanças, administração, tecnologias, engenharias entre outras áreas diferentes do papel de “dona de casa”, era considerado raro. A Engenharia Civil é um exemplo dessa mudança, onde a participação feminina tem sido cada vez maior no setor.
A luta teve início no ano de 1945, onde a primeira mulher negra no Brasil formou-se em Engenharia Civil. Enedina Alves Marques era graduada pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná e trabalhou como auxiliar de engenharia em grandes obras do estado, além de atuar na construção da Usina Capivari – Cachoeira, na época considerada sua maior obra como Engenheira Civil.
Vista como uma mulher cheia de energia, rigorosa e com postura firme, Enedina tinha o costume de atirar para o alto quando necessário, a fim de impor respeito entre seus colegas de trabalho, pois além de ser mulher, era negra e atuava em um ambiente predominado por homens.
No entanto, esse cenário vem transformando-se constantemente. De acordo com algumas pesquisas realizadas, a procura de mulheres pela graduação em Engenharia Civil tem aumentado devido a redução da discriminação de gênero nas universidades. Mesmo com a grande luta das mulheres pelo seu espaço, é possível enxergar o passo significativo que as mesmas já deram, de modo a tornar-se comum a presença das mulheres na Engenharia Civil, bem como em outras áreas antes consideradas apenas para os homens.
Fonte: www.educamaisbrasil.com.br