Muitas pessoas não sabem, porém, a aplicação de revestimentos nas paredes e no chão é muito mais do que uma questão estética, mas, é principalmente um fator essencial na segurança da edificação.
Tanto o revestimento interno quanto o externo têm a função de proteger a estrutura da construção como um todo, formando uma primeira camada entre estes elementos
estruturais – blocos, vigas, contrapiso e argamassa – e os materiais de acabamento – pisos, gesso, papéis de parede – a qual bloqueia a ação de impactos e intempéries que levam ao desgaste, à erosão e às infiltrações.
Nas paredes, por exemplo, os revestimentos encobrem blocos e tijolos cuja porosidade as torna suscetíveis à umidade, à infiltração e à corrosão.
Por isso, a escolha de um material adequado para o revestimento deve ser feita com o apoio de um profissional da área para que tanto a integridade da edificação quanto o acabamento final do projeto sejam garantidos.
O que levar em consideração na hora de escolher o melhor revestimento?
Quando finalizadas as etapas estruturais de seu projeto – levante e demolição de paredes, intervenções em encanamentos e na parte elétrica, troca de azulejos, dentre outros -, a etapa seguinte na obra é sempre a escolha e aplicação de um revestimento para pisos e paredes.
Porém, para que seja feita de forma assertiva, esta é uma decisão que deve ser tomada muito antes do início do processo de reforma ou de construção e que, necessariamente, deve envolver diversos aspectos que vão desde o orçamento até o acabamento estético.
Com um bom planejamento, é possível evitar gastos desnecessários, “dores de cabeça” e frustrações durante a obra. Lembre-se sempre daquele velho ditado “o combinado não sai caro!”
O primeiro aspecto a ser considerado com toda a certeza também será mencionado pelo profissional responsável pelo seu projeto: o local/cômodo onde será aplicado.
Alguns materiais são sensíveis e deterioram-se quando expostos às intempéries, à água e a muitos impactos. Então, pense nos detalhes e características do seu espaço. Ele é interno ou externo? Há presença de umidade? Há exposição ao sol? Como é a temperatura e o desgaste do ambiente?
Já quando o assunto é orçamento, não considere somente o investimento com a compra do material em si, mas também nos gastos com a mão de obra especializada e com os elementos adicionais que serão necessários para garantir o resultado final desejado.
Além disso, reflita também a respeito das despesas geradas pela manutenção periódica deste material para que este seja mantido em suas melhores condições. Por exemplo: será necessário algum produto específico para estes cuidados? Você pode fazê-los ou precisará de um auxílio profissional? A durabilidade deste material condiz com as minhas previsões de novos investimentos em manutenção?
Ainda falando sobre a manutenção do seu revestimento, há um outro fator essencial a ser levado em consideração na hora de fazer a sua escolha: a sua rotina.
Não se esqueça que, por trás de um canteiro de obras, há sempre um morador sonhando em fazer de sua residência um ambiente mais aconchegante, confortável e, principalmente, prático e funcional ao seu dia a dia.
Logo, sempre priorize materiais que estejam de acordo com a sua disponibilidade diária para os cuidados com o lar, levando em consideração a frequência e o tempo que você deverá dedicar para a sua limpeza e conservação.
Por exemplo, pisos frios, porcelanatos e laminados são ideais para pessoas que dispõem de pouco tempo e demandam mais praticidade em seu dia a dia. Por outro lado, quem consegue se dedicar um pouco mais aos cuidados do lar, podem apostar em revestimentos de madeira.
Feitas estas considerações, por fim, pode-se pensar no acabamento estético do material e na sua adequação ao projeto de decoração. Afinal, o revestimento de sua escolha deve não somente ser adequado à sua obra e à sua rotina, mas também ao visual que deseja e à sua personalidade.
Fonte: blog.vejaobra.com.br